A abordagem generalista e conteudista da educação brasileira é, sem dúvida, um dos fatores mais relevantes para que ela esteja em posições tão baixas nos testes internacionais.
Por isso, no Everest, seguindo o que é feito nas melhores escolas do mundo, centramos o trabalho no aprendizado por competências. O programa acadêmico que desenvolvemos proporciona aos alunos aprendizagem exitosa, tornando-os capazes de relacionar o que aprendem no Colégio com o que veem em sua vida diária.
O programa educacional baseado em competências faz com que os estudantes relacionem a vida acadêmica à vida prática, desenvolvam raciocínio para solução de problemas e tomada de decisões. A educação por competências centra-se no aprendizado, não na aula. Essa abordagem é uma ferramenta fundamental em nosso modelo de formação integral, pois leva ao saber, à autoformação, ao desenvolvimento de habilidades intelectuais e, sobretudo, à formação de virtudes e valores.
Quando falamos de educação por competências, nós nos referimos ao tipo de ensino que ajuda os alunos a pensar, que sejam pessoas de bem e ajam não só em benefício próprio, mas também em prol dos outros. Partimos do princípio de que a aprendizagem é a responsabilidade principal dos estudantes. Concentramos as ações em tornar cada um protagonista e responsável pelo seu processo de aprendizagem, orientado, motivado e auxiliado por profissionais que vão estimulá-lo a se formar integralmente.
Para atingir esses objetivos, empregamos diversas metodologias – projetos, situações-problema, ambientes de aprendizagem etc. Em todas as ações, a participação ativa e proativa do aluno é indispensável para que alcance integração de habilidades intelectuais, sociais, pessoais e emocionais.
Nos anos iniciais, por meio de cenários de aprendizagem, que são espaços organizados nas salas, estimulamos os alunos para que sejam motivados pelo aprendizado contínuo e pelo desenvolvimento permanente de suas competências, fazendo da Escola um desafio e uma aventura para a vida. Nos espaços, as crianças pesquisam, desenvolvem projetos, manipulam objetos, exercitam a criatividade, relacionam-se com os companheiros e com as educadoras e satisfazem a necessidade de socialização. As professoras observam e acompanham o avanço de cada uma no processo de aprendizagem, atendem às suas necessidades nas diversas situações ajudando-a a refletir, a se interessar, a idealizar, a discutir e a tomar decisões de forma diferenciada.
Portanto, buscamos construir a autonomia intelectual do aluno, para que ele possa tomar decisões – que é mais do que resolver problemas, pois implica raciocínio e valores construídos, como decidir pelo que é mais justo para ele e para a sociedade. A multiplicidade de alternativas para cada decisão está intrinsecamente ligada à ampliação do repertório da criança, que se dará pela construção de competências. O trabalho colaborativo é elemento fundamental em nosso modelo pedagógico, que vai prepará-lo para os desafios da vida.